segunda-feira, 6 de março de 2017

Blue Point, Blue Bali

Tava aqui fazendo as contas de quantas vezes já viemos a Bali. Acho que essa é a terceira. Amo Bali. Amo de verdade. O cheiro dos jasmins e dos incensos, os sorrisos pretos e desdentados, os hindus e suas roupinhas e oferendas malucas, a infinidade de motos pra lá e pra cá, a quantidade imensa de brasileiros que faz você se sentir numa praia do Brasil, os australianos malucos com aqueles cabelos insanos, as comidas típicas (amo mie goreng e faço em casa com frequência), a cor azul do mar, os recifes...

Amo cada pedacinho de Bali. Das outras vezes, ficamos hospedados em hotéis mais baratinhos, como Ayu Guna (não recomendo) e Mandala Inn, mas eu sempre quis mesmo ficar no Blue Point. 

o sorriso da riqueza

Localizado na entrada de Uluwatu, o que mais impressionava era aquela piscina. Lembro de um ano em que conhecemos uns brasileiros que iam pra lá ver o pôr do sol. De fato, se pagar um preço e consumir lá é possível ficar na piscina. Mas não sou dessas. Gosto da experiência completa.

Então, como disse anteriormente, poderia ser que estivéssemos grávidos. Não estávamos, mas já tínhamos reservado, então o jeito foi curtir! hahaha

Piscina do Hotel Blue Point



Acordamos bem cedo e o mar estava meio mexido e com muita correnteza, mas como tinha um tamanho bom, achamos que Padang poderia estar funcionando. Tomamos café com um visual incrível, em cima dos cliffs de Uluwatu. Tinha uma menina lá fazendo snap de tudo. Ela não largava o celular, o que me fez refletir sobre o mundo em que vivemos. Se não postei, não fui. Recuso veementemente a achar isso normal. Isso é insanidade. Veja, aprecie, sinta, contemple. Depois de satisfeitos alugamos uma moto no próprio hotel (tudo na Indo tem que ser de moto, gente! Liberte-se) e partimos às explorações.

Paramos em Padang-Padang e passamos a manhã lá. Chegamos bem cedo, então ainda não tinha virado um inferno. O surfista caiu na água e eu fiquei ali, agradecendo, contemplando, quase sozinha no paraíso. Aí quando bateu umas 10h da manhã começou a chegar gente, excursão, chinês, japonês, indiano. Fui cercada, literalmente, por um mundo de gente. Graças a Deus meu marido saiu logo da água e partimos dali pra nossa piscina infinita.

Padang-Padang (não dá pra ver as ondas)

Passamos 3 dias em Bali. Revendo amigos, como o Hugo Monfort do Warung Brasil (melhor comida por um preço justo), revisitando as praias (fomos a Bingin um dia) e curtindo o hotel a vera. No fim de tarde rolava Single Fins, uma baladinha famosa lá em Uluwatu, e a gente via da piscina mesmo, tomando nossas bintangs. Comemos mie goreng (miojo) e nasi goreng (arroz), jaffles (sanduíche quente), banana pancaque com mel e limão e bebemos banana smothie (vitamina de banana com manteiga de amendoim), bali kopi (café delícia de Bali) e muitas, muitas bintangs.

Dessa vez aconteceu uma coisa bem chata. Fomos parados pela polícia, voltando de Bingin. Nossa moto estava ok, mas estávamos sem a licença internacional. Na verdade, é bem incomum esse tipo de blitz em Bali, mas rola de vez em quando. Fomos levados a uma salinha, apresentamos as cópias dos passaportes, mas não teve desenrolo. Pior que a gente tava com a tal PIDV (Permissão Internacional para Dirigir) no hotel! Depois de muita conversa, pagamos uma propina e fomos liberados. O capitalismo corrompe o homem. Mas não nos abalamos. Seguimos em frente na nossa motoca até o hotel.

Não vou me deter em detalhes dessa vez, pois o foco da viagem é Mentawai, estou apenas situando vocês, já que dessa vez fui de rainha e sei que tem algumas mulheres de surfista que não aceitam menos que isso.

Meninas, chorem, esperneiem mas não aceitem menos que o Blue Point!

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