A África do Sul, em especial Jeffreys Bay, é um daqueles lugares que quanto mais você fica... mais você quer ficar.
Esta manhã ao acordar e abrir as cortinas, deparamo-nos com um grupo de golfinhos saltitantes surfando as ondas perfeitas que entravam na baía. Não bastasse pra começar bem o dia, em pouco tempo uma baleia deu seu show particular nadando graciosamente por horas a fio na frente dos surfistas.
Enquanto eu filmava meu lindo se esbaldando nas direitas, conheci um local muito simpático e conversamos por 4 horas(!) que mais pareceram 4 minutos.
Ele foi muito simpático e abriu minha mente quando falamos sobre a segregação racial que ainda é muito forte por aqui, lembrando-me quão pouco tempo acabou-se o apartheid e que a maior e pior consequência dele é a dificuldade que o povo tem em se misturar visto que os negros guardam de todo e qualquer branco um rancor de nascença.
Outro assunto em pauta - e tome inglês na ponta da língua!! - foi a usina nuclear que querem construir em Thyspunt, uma cidade por aqui. Apesar da cidade não necessitar de outra fonte de energia, de haver sol e vento suficientes para gerar energia limpa, da população ser contra e dos estudos preliminares do impacto ambiental mostrarem o tamanho da desgraça, eles vão construi-la em breve. Um verdadeiro absurdo!!
Conhecemos Cape Saint Francis e Oesterbaai que são praias pela redondeza. Lindas e desertas, com muitas dunas e alguns pinguins. As ondas estavam maiores que J-Bay, mas não deixei, quer dizer, convenci o marido a não cair sozinho com medo dos tubarões. Ora, já vi todo tipo de bicho grande por aqui e este é o único que não faço a menor questão de avistar.
Na volta, um almoço maravilhoso no restaurante The greek, que já elegi como o melhor da região com pratos de frutos do mar bem servidos e deliciosos.
Os dias estão passando, e a vontade de ficar mais, não.